quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Top 5 7

Top 7 - Bandas que me fazem rir
The quiet front (por favor, a banda é de VANUATU! Só de ficar procurando o país no mapa já foi engraçado)
Regina Spektor (http://www.youtube.com/watch?v=cdhcW7LMjoE)
Scout Niblett
The Rumble Strips
Arrah and the Ferns
Bonnie ‘Prince’ Billy
Julie Doiron (http://www.youtube.com/watch?v=Uo5FLoq4kFk)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Nem nós

Final de ano e eu resolvi ver o que realmente há e não o que eu conheço. Eu estava por aí no orkut e vi uma comunidade que me lembrou algo que pode ter sido exatamente meu maior erro. Na comunidade descobri que é uma música do Ramirez "Você nao vê? / As vezes que eu falei pra me esquecer / É so desculpa pra tentar saber se ainda sou / O que você sempre será pra mim". Era exatamente isso que eu sentia e fazia. Ele me passava toda a segurança que alguém poderia ter, mas mesmo assim, por causa dos meus conceitos pré formulados e do medo de o que os outros iriam pensar, eu não queria. Mas devia ser realmente muito forte, porque eu fiquei em dúvida, e tudo que desejava era que ele fizesse algo realmente. Acabou que eu perdi, tive outras chances de recuperar, mas perdi de vez. Agora mudou e eu gosto de como está, mas ainda me incomoda a idéia de que esse pode ter sido meu maior erro. A amizade dele hoje é algo que eu não trocaria, eu gosto tanto dele, admiro tanto, tenho sempre tanta coisa pra dizer a ele... é o único cara de quem meus amigos gostam, de todos que já conheceram. E o mais incrível que eu já conheci também. Talvez eu tenha errado, mas foi o melhor erro que já cometi, é mais do que um amigo, pelo menos pra mim. Faria qualquer coisa por ele. Não preciso citar o nome, ele sabe, eu sei, isso basta. "ninguém vai mudar nós dois".

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Ontem não poderia ser mais perfeito. Foi completamente o oposto do esperado, fiquei a maior parte do dia conversando com pessoas que eu não esperava que fossem e evitei uma pessoa, coisa que não pensei que conseguiria fazer, e o primo ainda me arrumou um gatchênho na volta, hahahaha, da próxima vez prometo não me esconder. Então parece que aquela história das borbotas e do jardim é mesmo verdade, em parte, porque eu não dei uma de jardineira e mesmo assim a borboleta veio, né? Então meu dia não poderia ter sido melhor e sexta vai ser ótimo. E espero que o primo esteja certo sobre as festas ano que vem e que elas começem logo. Mas talvez eu não precise delas. Até lá a segunda etapa do vestibular já passou e eu terei com quem ir, rá!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Eu mesma não conseguia ver isso, então poderia ser querer demais que outros vissem, mas muitos já conseguiram e eu não acho que é tão dificil assim de perceber, na verdade é até bem fácil. Eu não sou quem você acha que eu sou. Não sou, não sou mesmo. Sou fútil, fico caçando briga, sou extremamente infantil e prefiro pessoa idiotas a pessoas maduras. FODA-SE. EU SOU ASSIM. Talvez eu prefira não ser, mas eu sou e não ligo. Não mesmo. Sabe porque eu insisto no mesmo idiota de sempre? Porque eu GOSTO dele, com toda a idiotice e até por causa dela. Eu não sou melhor que ninguém, nem acho que sou, pelo menos isso eu tenho certeza, sempre tive, sou pior que muuuuuuitas pessoas, pior até que o tal do idiota. E por favor parem de dizer que eu mereço alguém melhor quando nem ele eu mereço. E foda-se tudo também.

sábado, 24 de novembro de 2007

Move along

Eu me sinto estranha, talvez um estranho bom. Sair sábado, sem as pessoas de sempre é estranho, mas mesmo assim isso não deveria ser um motivo pra eu estar como estou. Tá, eu não vou pegar o ônibus com o primo ou a malidax, não vou fazer piadinhas idiotas até a praça, o Guilherme não vai aparecer todo avulso na praça e eu não vou dizer: "Que avulso!", nós não vamos comentar as coisas de sempre, não vão ter as interninhas de sempre, e talvez eu não desloque meu maxilar de tanto rir. Eu vou ir de casaco, o que é bastante estranho, ao menos ultimamente, e não tenho a menor idéia do que vou fazer. Eu não gosto de surpresas, gosto de saber exatamente o que vou fazer, de pelo menos ter uma idéia, gosto da rotina. Eu preciso das pessoas de sempre, dependo delas, mas mudar, quem sabe, pode ser bom. (?)

terça-feira, 13 de novembro de 2007

P.A. e P.G.

Como alguém pode ser tão idiota quanto eu? Ele fez o que ele fez, eu perdoei sem ele nem me pedir, e continuo completamante apaixonada por ele. Vai gostar de se foder assim. Por falar em se foder, minha cabeça está toda fodida, os machucados transforam ela em um motel, é a única explicação para o crescimento em P.G. da dor e em P.A. dos machucados. Vou amanhã ao médio, então meus amigos, saibam que eu amo vocês. Um que se arrependa de estar tão ocupado pra mim ultimamente, outro que se arrependa de ter mudado tanto e ele que se arrependa de tudo que fez. Mas não precisa, eu amo ele de qualquer jeito.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Ódio à biologia

É isso que estou prestes a fazer, biologia é um saco, não deveríamos ser obrigados a saber nome de estrutura de flor, nem que maçã é pseudofruto, que diferença faz eu saber que a uva é uma infrutescência?! Vai mudar o modo como você come uma banana ao saber que está comendo um partenorcápico?! Você vai ao menos pensar nisso alguma vez na vida? Claro que não, boiologia é uma metéria inútil, porque nós não estudamos arte, aprenderíamos muito mais.


sábado, 10 de novembro de 2007

Luxury

- What luxury product would you buy?
Afonso: Hum... I would buy a ferrari.
Luísa: (thinking: I would buy a lot of dvds, but... it's kind of weird, isn't it? Whatever) hum... I don't know what I would buy...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Cinza

Os dias andava sem cor, as pessoas andavam sem graça, viver já virara rotina, ela nem percebia isso. Ele não percebia nada, os dias resumiram-se a movimentos repetidos involuntariamente. Eles eram involuntários, peças de uma mesma máquina. Eram seis horas da manhã, ela se levantou, com a calça xadrez velha e a blusa grande, amassada e suja, do Gang Green, foi ainda dormindo para a cozinha, não tinha café pronto, nem pó. Seis e doze, ele já estava pronto, estagiário de direito, teria uma audiência numa cidade ali perto, o dinheiro que ganharia mal pagaria a gasolina, estava faminto, mas só tinha pão velho em casa, todos os dias de manhã arrependia-se de ter saído da casa da mãe. Ela entrou no elevador minúsuculo e velho, fixava o olhar nas grades. A porta do elevador se abriu, ele entrou e viu uma menina, com calça xadrez desbotada e blusa do... GANG GREEN?! Ele olhou pra ela, a porta ainda aberta. Percebendo a demora, ela levantou o olhar, um cara parado a porta do elevador, por que não entrava? Ela acordou de uma vez, olhou para como estava vestida, a blusa ridiculamente grande e suja, ele olhava para sua blusa, sentiu o rosto queimando e cruzou os braços, tentando escondê-la. Ele percebeu o que estava fazendo, o rosto também começara a queimar, entrou, ainda pasmo, Gang Green?! Não trocaram uma palavra no elevador, ele fitava os pés, ela virara a cabeça, tudo o que desejava era poder voltar pro seu apartamento e trocar de roupa, mas apertar o botão para o oitavo andar, agora, parecia ainda mais ridiculo. Ele percebeu o quanto idiota estava sendo, precisava fazer alguma coisa. O elevador chegou. Ele apressou-se e segurou a porta para ela sair. Elegiou a camisa. Ela se assustou, perguntou se ele conhecia a banda. Ele riu desconcertado, era sua banda preferida. Ela só conseguiu sussurar um "legal" e dizer "até mais, estou indo na padaria". Ele também ia, estava faminto, mas não conseguiu dizer que iria acompanhá-la. Ele disse apenas um "até", pegou o carro, estava morrendo de fome, mas tinha a porra da audiência. Ela foi pra padaria, não se lembrava de mais nada, só do cara do elevador. Ela bebia o café distraidamente, derramou um pouco na blusa, um pingo de cor coloriu seu dia. Ele cantava "Skate to hell", na verdade berrava, viu uma barra de cereal embaixo do banco traseiro do carro, abaixou-se para pegar, demorou um pouco, pois do lado estava o capa do This Is Boston, Not L.A., lembrou-se da menina do elevador, como se já não estivesse pensando nela, mal podia esperar para chegar no prédio e perguntar ao porteiro quem era, não podia se perdoar por ter sido tão idiota. No dia seguinte desceu no mesmo horário, porém sozinha no elevador, foi perguntar para o porteiro, que estava com o jornal do dia na mão, quem era o cara do sexto andar que descera no dia anterior com ela, ele lhe mostrou o jornal e perguntou se era o cara da foto. Por uma fração de segundo ela chegou a inciar um sorriso, que logo se desfez ao ler a machete: Estudante morre em acidente de carro. O dia perdeu as cores, nem o branco restara, o preto absorvera tudo.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Vinte e dois

Frequentei aciduamente todos os dias letivos, nunca fiquei doente a ponto de ter que faltar. Estava animada, era algo que gostava e sempre tivera vontade de fazer, estava tudo pronto. Faltando vinte e dois dias para o término do ano letivo, passo mal, como nunca havia passado. E perco. Por favor, não comentem nem me mostrem fotos. Deixe eu com a minha dor.
Sete dias sem o Arthur.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Todo carnaval tem seu fim

http://globominas.globo.com/GMinas/0,23716,3399-p-532-308047,00.html
Pequeno, você vai fazer tanta falta. Ultimamente nos viamos tão pouco, mas você significou tanto pra mim, e ainda significa. Todos aqueles anos te vendo todas as manhãs, se eu pudesse viver tudo aquilo de novo... ah, tutu, você era meu melhor amigo. Quando nos reencontramos, quando você voltou, eu achando que você não ia se lembrar de mim, e você então abre aquele seu sorriso e fala "Ô, gigante, lembra de mim não?" EU VOU LEMBRAR, PEQUENO, PRA SEMPRE. Em você eu vejo o que a Fátima me falou uma vez, pode ter morrido cedo, mas você fez tanta coisa, aproveitou tão bem a vida. Desculpa a ausência nesses últimos anos, você não imagina a angústia que é nunca ter te falado o quanto te amava. Te amo, pra sempre. ♥

"Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia / Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado / De que o dia insiste em nascer / Mas o dia insiste em nascer / Pra ver deitar o novo // Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada / Toda Bossa é nova e você não liga se é usada / Todo o carnaval tem seu fim / Todo o carnaval tem seu fim / E é o fim, e é o fim"

sábado, 27 de outubro de 2007

Okame Hachimoku

Provérbio japonês que usa termos do jogo Go e que pode ser traduzido
literalmente como: "Observador de fora enxerga oito jogadas adiante".

Fruits Basket nº1

Eu gosto de fazer quadrinhos quando quero esquecer algo, é como se eu tirasse aquela memória da minha cabeça e colocasse no papel, onde ela ficaria, só lá. É como no provérbio, quando o problema fica no papel é como se eu fosse apenas uma observadora, como se conseguisse enxergar adiante. Eu fiz isso com ele. Lá está ele, aprisionado em um papel, que conta os fatos mais relevantes desses dois anos. Enxerguei tudo aquilo que enxergava, mas ignorava, a verdade. Evito, não sinto falta, não quero encontrar, não faço tudo para sair. ELE. Não quero mais, não mesmo. Mas porque, ainda assim, de vez em quando ainda me pego rindo com ele, e porque toda essa vontade de fazê-lo enxergar, mudar?!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Este lado para cima

Ela fingia não escutar os gritos, fingia não ligar. Era como uma fortaleza, uma fortaleza de areia. De forte mesmo só tinha as dúvidas. E fora ela e suas interrogações dormirem, ignorarem. Sorria para os outros como se estivesse feliz, culpava a noite mal dormida pela cara de abatida e o vento pelos olhos constantemente cheios d'água. Ela era frágil, sabia disso. E esse foi o vento, o mar de ressaca, que levou toda a sua estrutura. Qualquer coisa agora era motivo para chorar. Qualquer frustação. Qualquer coisa pequena. Queria brigar, e brigava por qualquer coisa, com qualquer um. Queria gritar e gritava sem razão. Pouco a pouco afastava as pessoas, pessoas que não tinham culpa de nada. Pouco a pouco ficava sozinha, isolada, e ainda mais frágil. Acostumara-se com a solidão e fingia gostar dela. Gostava de ver as pessoas, de ficar sozinha, mas esse talvez não fosse o melhor momento. Ou fosse. Ela era apenas uma garota de dezesseis anos, com muitas dúvidas e inseguranças e uma única certeza: de que ela não tinha nada de concreto. CONCRETO. Chuá.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Filho de peixe, peixinho é?

Hoje foi o primeiro dia do projeto da rádio da escola. Na verdade, o primeiro dia foi a palestra, hoje que começamos a organizar os programas e a gravar, e hoje foi o primeiro dia que eu fui. Eram treze alunos, dos primeiro e segundo anos, com média acima de 8o% em tudo. Só dez vão participar. Só cinco foram hoje. Eu e Guilherme os únicos do segundo ano. Nós fizemos sobre a influência dos pais na escolha profissional dos filhos, junto com a Ana. E em umas três horas já tínhamos nossa pílula toda pronta: vinheta, depoimentos e jornal. Só falta editar. Tudo gravado até. Foi ótimo fazer e gravar, melhor do que eu esperava. E ficou muuuito legal! Daqui a quinze dias nos encontramos de novo, na UNI, pra gravar o próximo. É ótimo poder decidir o que fazer, como fazer e FAZER. O tema é orientação profissional, mas dentro disso podemos fazer o que quisermos e ir gravar naquela sala, na UNI, é muito bom.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Dom Casmurro

"Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acorde imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá a idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios." Machado de Assis

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Um pouco de cor

Os dias não estão sendo como deveriam ser, algumas coisas estão dando errado, mas pela primeira vez sinto que posso mudar. As coisas não são como deveriam, isso é fato. E nunca vão ser como eu esperava. Estou aprendendo a lidar com isso. Ontem não foi como o planejado, mas eu não deixei que aquilo estragasse meu dia e me agarrei a uma cor. E é esse o truque, se agarre à primeira fração de felicidade que aparecer. É incrível como algo tão simples conseguiu fazer eu esquecer todo o resto. É, as pessoas.
[edit] Nada melhor que tomar sorvete, ouvindo Sanseverino, com o vento frio entrando no quarto. :) [/edit]

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

FIQ


Festival Internacional de Quadrinhos '07. Qualquer fã de quadrinhos pode imaginar o quão feliz eu fiquei ao chegar num evento desses. Primeiro minha mãe me arrastou pra leitura e eu quase desmaiei em meio a tantos mangás, minha mãe ia achando uns livros interessantes de mangá e me dando, achei o mangá do "O estranho mundo de Jack" era o único que tinha lá, quando eu comprei, depois começavam os quadrinhos e eu quase desmaiei de novo. Compramos que nem loucas, minha mãe sempre fica desorientada nessas feiras. Depois ficamos olhando as exposições, lindas, lindas, lindas. Destaque para a da marvel, do "Julia, as aventuras de uma criminóloga" e o primeiro, que não me lembro qual era o tema, mas lembro que gostei. A idéia das árvores (foto), que por sinal ficaram lindas, foi muito legal, cobrir com quadrinhos que as pessoas mandavam, como nos eventos da Europa, pena que foram poucas as pessoas que mandaram. Eu ia até mandar um meu, o que eu fiz pro jornalzinho de geografia, mas o jornal tava com a Luíza. A exposição dos mangás também estava linda, babei em um monte. A programação tava muito boa, pena que perdi muita coisa.
Hoje foi um dia perdedor, mas pequenas coisas compensam. Fui no tênis, não tinha tênis, voltei pra casa. Cheguei no inglês, fiquei lá meia hora, quando estava quase na hora da minha aula começar acaba a luz e a aula é cancelada, fiquei lá mais uma hora. Resultado: horas perdidas, e amanhã ainda tenho prova. Mas algumas pessoas fazem muita coisa valer a pena, coisas simples, que me fazem esquecer tudo e ter alguns momentos de felicidade, quando tinha milhões de motivos pra estar emburrada. Não sejam anti-sociais, eu, que me orgulhava tanto disso, percebi que ser legal é muito melhor. Não que eu seja legal, mas pelo menos não me excluí. :)

domingo, 21 de outubro de 2007

Bagunça

Todo o conteúdo da minha bolsa em cima da mesa. Minha não, a bolsa é da minha irmã, mas desde julho, quando viajamos, eu me apossei dela. E desde julho que eu não tiro nada de dentro dela, só coloco. Agora tenho uma bagunçinha pra arrumar. Duas escovas de dente, halls, bala de gengibre com mel e própolis (eu estava completamente sem voz quando viajei porque no dia anterior tinha ido à um show e no dia antes do show teve a festa da Livinha e depois eu dormi na casa da malidax com a Sofia), duas gominhas, uma fitinha de Nossa Senhora Aparecida, o manual do ipod da minha irmã, o cartão da loja onde comprei minha blusa do Little Miss Sunshine, uma etiqueta, protetor labial, um pedido de radiografia que eu deveria ter feito à meses (fui no dentista dois dias antes de viajar) e um envelope com radiografias dos meus dentes de leite, há sete anos, que a dentista me deu. A minha identidade também estava no meio da bagunça. O documento, naquele onde está escrito que eu sou Luísa. Só não consegui achar onde diz quem realmente sou eu. Será que isso eu mesma é que tenho que descobrir?
Não, não estou com crise de identidade, só caí na realidade e percebi que ano que vem eu faço vestibular, pra direito, e tenho que passar. Porque o vestibular não é bem meu objetivo, mas todos os meus objetivos dependem dele. Percebi que estou meio Blair Waldorf, pensando só na UFMG, como se ela fosse a única faculdade do mundo. Ela é apenas a única aqui de BH na qual eu quero passar. Tenho que mudar meus hábitos. Prometo que não vou continuar com o desenho que começei na aula de física sexta e que deixei pra terminar na aula de física de segunda e em quantas aulas mais fossem necessárias para terminá-lo, prometo prestar atenção às aulas, pelo menos tentar, prometo estudar, não a uma hora dando uma olhadinha na matéria, prometo pensar no simulado de sábado, ao invés de fazer de qualquer jeito, porque não vale ponto e eu vou fazer vestibular pra UFMG no fim no ano como treineira mesmo.
Mas será que só esse é meu futuro? Eu gosto tanto de arte, podia fazer algo ligado à isso. Gosto de costurar, de moda. De jornalismo e zines. De fotografia e cinema. Gosto de mais um monte de coisas, e se não der certo na primeira, não vai ser um ano perdido. Vou fazer outras coisas de que gosto e depois tentar de novo. Isso deveria ser tranquilizante, mas tenho medo de que vire um motivo pra não me esforçar como deveria.

sábado, 20 de outubro de 2007

As borboletas e o blá-blá-blá

Achava que essa coisa de "não procure, não espere, deixe que te encontre" era coisa só de filme. Afinal, as pessoas conseguem nos confundir, primeiro falam que nós temos que correr atrás, que quem procura a acha e blablabla. Depois vêm com aquela historinha do "arrume seu jardim e deixe que as borboletas apareçam". Como correr atrás não estava funcionando muito bem, resolvi arrumar meu jardim mesmo.
Então a borboleta apareceu, e apareceu de novo. E agora, o que eu faço?
A) Continuo esperando (esperando o que? Ela aparecer de novo? E aí?), com meu jardim.
B) Corro atrás
É claro que, depois de me obrigar a fazer isso, eu resolvi correr atrás. Só não sei se acabei pisando nas minhas florzinhas e destruindo meu jardim.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Suckumentary

Bailey: Hey, it's me, Bailey. You don't have to use this in your movie or anything, although now that I think of it, fainting in Wallman's does kind of qualify me as a loser. But then again, wearing a price sticker on your forehead probably makes you one, too. Ya know, I don't know, Tibby, maybe the truth is there's a little bit of loser in all of us, ya know? Being happy isn't having everything in your life be perfect. Maybe it's about stringing together all the little things like wearing these pants or getting to a new level of Dragon's Lair - making those count for more than the bad stuff. Maybe we just get through it... and that's all we can ask for.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Vício

Mais um que vai ficar guardado, mais um olhar que não vou esquecer, mesmo sem lembrar. Pode parecer controverso, e de fato é. Mais um, mais um, mais um. Três, já, dentre inúmeros outros que possivelmente não lembro. Essa sensação de perda, de nunca mais ver, sufoca em angústia. Ou seria felicidade? O momento, só nós, a idealização, só. Nunca mais, claro, mas nunca vou me decepcionar também. Alguns minutos, que parecem horas, ou uma fração de segundo, de perfeição. É aquilo e só. Aquilo e o que eu quiser que aquilo signifique. Mas esse meu vício pela platonicidade tem de acabar, tende a acabar.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Bavares

Uma das pessoas de quem mais gosto, sem dúvida alguma. É bom lembrar de como começou e ver que hoje você é um dos meus melhores amigos, apesar dos encontros de alguns minutos. Mas sempre foi assim, a vida nunca nos ajudou muito com os encontros. E o bom é que apesar disso, você é uma das pessoas com quem eu me sinto mais confortável, uma das que mais confio. Mês passado, quando descobri que aquele cara era um idiota (só eu não sabia disso), quem eu mais queria ao meu lado era você, o que não é nenhuma surpresa. Andre, o cara do boné de zebra, que não mudou nada desde quando te conheci, a pessoa mais autentica que pode existir. Por isso estar com você é tão bom, você é diferente, gosta de romance (haha), e consegue me fazer rir mesmo nos meus piores dias. Uma das pessoas que conseguiu fazer de mim quem sou hoje, que fez com que eu recuperasse minha auto-estima quando nem lembrava mais o significado dessa palavra. Nesse mais de um ano de amizade, nossa, tem só um ano, parece ter muito mais, eu criei uma dependência enorme de você, nem que seja só ver sua foto no orkut ou seu nick no msn. E nesse tempo todo eu só tenho motivos pra te agradecer. Obrigada por ser meu amigo, por me aguentar, por falar sempre o que eu preciso ouvir, por mais idiota que seja, obrigada por melhorar meus dias, mesmo sem perceber, obrigada por ser a pessoa mais divertida que eu conheço, obrigada por todos os sorisos, obrigada por ser você. Te amo, muito, dé. Por você faço qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, estou aqui escrevendo isso ao invés de estudando pra física, hahaha. Mas quem se importa com uma provinha de física?! Parabéns, dé! ♥

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Terceira margem

" Hora da palavra / Quando não se diz nada / Fora da palavra / Quando mais dentro aflora / Tora da palavra / Rio, pau enorme, nosso pai "

Caetano Veloso e Milton Nascimento