quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

K (e, definitivamente, não é de know how)

Não há nada melhor que uma tarde de muita risada, amigos e guitar hero. O motivo daquela festa surpresa foi esquecido durante cinco horas, 230km nem é tanto assim.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

40°

Les chevaliers de la table ronde et moi vamos provar que não somos nem ruins da cabeça, nem doentes do pé, apesar de sermos autênticas falsas baianas. Mas, quem se importa?! Afinal, simpatia é quase amor. (:
Fim das interninhas. Fiquem bonitos, como diria a pree.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Pedaços de ontem.

O assunto vestibular é inevitável. Notas de corte, quanto sei lá quem fez, quem passou, quem não passou, quem deveria ter passado, os professores que não suportávamos e minhas inúmeras teorias. Eram esses alguns dos assuntos que eu, Luíza e Guilheme conversávamos dentro do ônibus, enquanto esse subia a rua da Bahia. Descemos em frente à biblioteca pública e fomos ao subway, como de costume. Enquanto comíamos o melt no pão de aveia e mel com molhos barbecue e (supostamente) mostarda e mel, como sempre, o Guilherme comentou que não desejava um terceiro ano como o nosso pra ninguém. Eu não, eu desejo. O terceiro e último ano não foi de grandes sacrifícios, pelo menos pra mim, mas um dos melhores anos que já tive. Quando passamos em frente à roxy me lembrei das peças sobre os livros do vestibular (péssimas, por sinal) que "assistimos", das risadas que não paravam um segundo, das pessoas reclamando disso, e das saídas após as peças. A praça da liberdade, os bares, as aulas que matei, os aprofundamentos com a nunna, o poker, os almoços, as festas, os cartazes, as piadinhas, os empurrões, aquelas pessoas que eu não suportava e que meses depois eram motivo de muita risada durante as aulas, tudo. Foi um ano ótimo e o vestibular era apenas um detalhe e a consequência de todos os anos anteriores de estudo, não de um único último ano.
Depois, em mais uma festa na casa do curumim, enquanto os pais dele viajam, a primeira desse ano, percebi que por mais que tudo mude, que cada um esteja num canto, algumas coisas não mudam. O fato de eu ter chegado hoje de manhã no francês sem voz já é suficiente pra ilustrar a noite de ontem. E, morram de inveja, meu horário é o único todo certinho, de segunda a sexta de 7:30 às 11:10hr. Sim, eu tenho certeza de que me matriculei pra um curso diurno da UFMG, haha.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Nem ruim da cabeça, nem doente do pé.

Fui ao show da Roberta Sá meio sem vontade, ainda mais depois de não conseguir terminar de costurar a bermuda cintura alta que eu usaria e de o Guilherme ter sido barrado por ter 17 anos. Não conseguimos também a mesa perto do palco, então fomos pra pista mesmo, bem em frente ao local onde a Roberta Sá passaria a maior parte do show. Qual é o problema disso? Nenhum, caso você saiba cantar as músicas, o que não era meu caso.
Mas foi só a banda começar a tocar, com apenas uma hora de atraso (sem ironia alguma), e ela entrar com um vestido verde e roxo (muito feio, por sinal) cantando "Vim, vim, vim, eu vim, oi, vim, vim, vim, eu vim... Atravessei o mar, vim trazer enfeite, me vesti rainha e dançar a festa no avarandado da mata cerrinha." que coloquei um sorriso no rosto que durou o resto da noite. Ela é uma gracinha, delicada e contida, acabei me identificando (não só porque estávamos com um rabo, um arco muito parecido e a mesma maquiagem). Acabou que eu sabia cantar a maioria das músicas que ela cantou, e naquela uma hora e pouco de show me apaixonei e já espero pelo próximo show. Moinho é exatamente o oposto. A Lan Lan é ótima, mas o destaque mesmo é a Emanuelle Araújo. Ela é a imagem do som da banda e o oposto da Roberta Sá. Solta, livre, dança bem, interpreta e tem uma voz tão bonita quanto. O show tem um rítimo rápido, intenso e enquanto o show da Roberta parecia eterno (o que não significa que foi entediante, pois foi longe disso) o do moinho fez com que a uma hora e pouco de show parecesse ter sido apenas alguns minutos.
Ambos os shows me surpreenderam e foram incríveis, indicando que o ano será realmente muito bom. Quem iria imaginar que eu iria gostar tanto assim de shows de samba?! Que venha logo o carnaval!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Not a matter of choice...

Fui ao show não esperando muito, desejando que um milagre fizesse o Amarante tocar pelo menos "Além do que se vê", como o Camelo fez, mas sabendo que isso seria praticamente impossível e, de fato, não ocorreu. Mas o show não precisou disso. Amarante e Moretti fizeram o (breve) show ser ótimo do começo ao fim. E as pessoas ao meu lado contribuiram para isso.
Sábado é a vez de moinho e Roberta Sá me surpreenderem. Confesso que estou indo ao show mais pela companhia que pelas bandas em si e, por isso, não pode ser ruim.

Essa segunda foi a terceira seguida que saí de casa às duas planejando voltar cedo e acabou não sendo bem assim. Eu amo como essa cidade fica bonita à noite e com chuva, vazia. Subir até a praça da liberdade com quatro pessoas dividindo uma única sombrinha e rindo de todas as bobagens que não parávamos de falar, rindo tanto que esquecemos de ir ao café com letras e acabamos indo ao do belas artes comer brownie e petit gateau às 22hr de uma segunda-feira. Começou com um banco do pátio às 13:10hr, com três pessoas, depois cinco, seis, nove, oito e um filme ruim, dez e praça de alimentação, quatro e uma sombrinha, dois e um ônibus. Quero todas as segundas assim, com vocês.


... just a matter of time.