segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Nem ruim da cabeça, nem doente do pé.

Fui ao show da Roberta Sá meio sem vontade, ainda mais depois de não conseguir terminar de costurar a bermuda cintura alta que eu usaria e de o Guilherme ter sido barrado por ter 17 anos. Não conseguimos também a mesa perto do palco, então fomos pra pista mesmo, bem em frente ao local onde a Roberta Sá passaria a maior parte do show. Qual é o problema disso? Nenhum, caso você saiba cantar as músicas, o que não era meu caso.
Mas foi só a banda começar a tocar, com apenas uma hora de atraso (sem ironia alguma), e ela entrar com um vestido verde e roxo (muito feio, por sinal) cantando "Vim, vim, vim, eu vim, oi, vim, vim, vim, eu vim... Atravessei o mar, vim trazer enfeite, me vesti rainha e dançar a festa no avarandado da mata cerrinha." que coloquei um sorriso no rosto que durou o resto da noite. Ela é uma gracinha, delicada e contida, acabei me identificando (não só porque estávamos com um rabo, um arco muito parecido e a mesma maquiagem). Acabou que eu sabia cantar a maioria das músicas que ela cantou, e naquela uma hora e pouco de show me apaixonei e já espero pelo próximo show. Moinho é exatamente o oposto. A Lan Lan é ótima, mas o destaque mesmo é a Emanuelle Araújo. Ela é a imagem do som da banda e o oposto da Roberta Sá. Solta, livre, dança bem, interpreta e tem uma voz tão bonita quanto. O show tem um rítimo rápido, intenso e enquanto o show da Roberta parecia eterno (o que não significa que foi entediante, pois foi longe disso) o do moinho fez com que a uma hora e pouco de show parecesse ter sido apenas alguns minutos.
Ambos os shows me surpreenderam e foram incríveis, indicando que o ano será realmente muito bom. Quem iria imaginar que eu iria gostar tanto assim de shows de samba?! Que venha logo o carnaval!