quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Eu mesma não conseguia ver isso, então poderia ser querer demais que outros vissem, mas muitos já conseguiram e eu não acho que é tão dificil assim de perceber, na verdade é até bem fácil. Eu não sou quem você acha que eu sou. Não sou, não sou mesmo. Sou fútil, fico caçando briga, sou extremamente infantil e prefiro pessoa idiotas a pessoas maduras. FODA-SE. EU SOU ASSIM. Talvez eu prefira não ser, mas eu sou e não ligo. Não mesmo. Sabe porque eu insisto no mesmo idiota de sempre? Porque eu GOSTO dele, com toda a idiotice e até por causa dela. Eu não sou melhor que ninguém, nem acho que sou, pelo menos isso eu tenho certeza, sempre tive, sou pior que muuuuuuitas pessoas, pior até que o tal do idiota. E por favor parem de dizer que eu mereço alguém melhor quando nem ele eu mereço. E foda-se tudo também.

sábado, 24 de novembro de 2007

Move along

Eu me sinto estranha, talvez um estranho bom. Sair sábado, sem as pessoas de sempre é estranho, mas mesmo assim isso não deveria ser um motivo pra eu estar como estou. Tá, eu não vou pegar o ônibus com o primo ou a malidax, não vou fazer piadinhas idiotas até a praça, o Guilherme não vai aparecer todo avulso na praça e eu não vou dizer: "Que avulso!", nós não vamos comentar as coisas de sempre, não vão ter as interninhas de sempre, e talvez eu não desloque meu maxilar de tanto rir. Eu vou ir de casaco, o que é bastante estranho, ao menos ultimamente, e não tenho a menor idéia do que vou fazer. Eu não gosto de surpresas, gosto de saber exatamente o que vou fazer, de pelo menos ter uma idéia, gosto da rotina. Eu preciso das pessoas de sempre, dependo delas, mas mudar, quem sabe, pode ser bom. (?)

terça-feira, 13 de novembro de 2007

P.A. e P.G.

Como alguém pode ser tão idiota quanto eu? Ele fez o que ele fez, eu perdoei sem ele nem me pedir, e continuo completamante apaixonada por ele. Vai gostar de se foder assim. Por falar em se foder, minha cabeça está toda fodida, os machucados transforam ela em um motel, é a única explicação para o crescimento em P.G. da dor e em P.A. dos machucados. Vou amanhã ao médio, então meus amigos, saibam que eu amo vocês. Um que se arrependa de estar tão ocupado pra mim ultimamente, outro que se arrependa de ter mudado tanto e ele que se arrependa de tudo que fez. Mas não precisa, eu amo ele de qualquer jeito.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Ódio à biologia

É isso que estou prestes a fazer, biologia é um saco, não deveríamos ser obrigados a saber nome de estrutura de flor, nem que maçã é pseudofruto, que diferença faz eu saber que a uva é uma infrutescência?! Vai mudar o modo como você come uma banana ao saber que está comendo um partenorcápico?! Você vai ao menos pensar nisso alguma vez na vida? Claro que não, boiologia é uma metéria inútil, porque nós não estudamos arte, aprenderíamos muito mais.


sábado, 10 de novembro de 2007

Luxury

- What luxury product would you buy?
Afonso: Hum... I would buy a ferrari.
Luísa: (thinking: I would buy a lot of dvds, but... it's kind of weird, isn't it? Whatever) hum... I don't know what I would buy...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Cinza

Os dias andava sem cor, as pessoas andavam sem graça, viver já virara rotina, ela nem percebia isso. Ele não percebia nada, os dias resumiram-se a movimentos repetidos involuntariamente. Eles eram involuntários, peças de uma mesma máquina. Eram seis horas da manhã, ela se levantou, com a calça xadrez velha e a blusa grande, amassada e suja, do Gang Green, foi ainda dormindo para a cozinha, não tinha café pronto, nem pó. Seis e doze, ele já estava pronto, estagiário de direito, teria uma audiência numa cidade ali perto, o dinheiro que ganharia mal pagaria a gasolina, estava faminto, mas só tinha pão velho em casa, todos os dias de manhã arrependia-se de ter saído da casa da mãe. Ela entrou no elevador minúsuculo e velho, fixava o olhar nas grades. A porta do elevador se abriu, ele entrou e viu uma menina, com calça xadrez desbotada e blusa do... GANG GREEN?! Ele olhou pra ela, a porta ainda aberta. Percebendo a demora, ela levantou o olhar, um cara parado a porta do elevador, por que não entrava? Ela acordou de uma vez, olhou para como estava vestida, a blusa ridiculamente grande e suja, ele olhava para sua blusa, sentiu o rosto queimando e cruzou os braços, tentando escondê-la. Ele percebeu o que estava fazendo, o rosto também começara a queimar, entrou, ainda pasmo, Gang Green?! Não trocaram uma palavra no elevador, ele fitava os pés, ela virara a cabeça, tudo o que desejava era poder voltar pro seu apartamento e trocar de roupa, mas apertar o botão para o oitavo andar, agora, parecia ainda mais ridiculo. Ele percebeu o quanto idiota estava sendo, precisava fazer alguma coisa. O elevador chegou. Ele apressou-se e segurou a porta para ela sair. Elegiou a camisa. Ela se assustou, perguntou se ele conhecia a banda. Ele riu desconcertado, era sua banda preferida. Ela só conseguiu sussurar um "legal" e dizer "até mais, estou indo na padaria". Ele também ia, estava faminto, mas não conseguiu dizer que iria acompanhá-la. Ele disse apenas um "até", pegou o carro, estava morrendo de fome, mas tinha a porra da audiência. Ela foi pra padaria, não se lembrava de mais nada, só do cara do elevador. Ela bebia o café distraidamente, derramou um pouco na blusa, um pingo de cor coloriu seu dia. Ele cantava "Skate to hell", na verdade berrava, viu uma barra de cereal embaixo do banco traseiro do carro, abaixou-se para pegar, demorou um pouco, pois do lado estava o capa do This Is Boston, Not L.A., lembrou-se da menina do elevador, como se já não estivesse pensando nela, mal podia esperar para chegar no prédio e perguntar ao porteiro quem era, não podia se perdoar por ter sido tão idiota. No dia seguinte desceu no mesmo horário, porém sozinha no elevador, foi perguntar para o porteiro, que estava com o jornal do dia na mão, quem era o cara do sexto andar que descera no dia anterior com ela, ele lhe mostrou o jornal e perguntou se era o cara da foto. Por uma fração de segundo ela chegou a inciar um sorriso, que logo se desfez ao ler a machete: Estudante morre em acidente de carro. O dia perdeu as cores, nem o branco restara, o preto absorvera tudo.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Vinte e dois

Frequentei aciduamente todos os dias letivos, nunca fiquei doente a ponto de ter que faltar. Estava animada, era algo que gostava e sempre tivera vontade de fazer, estava tudo pronto. Faltando vinte e dois dias para o término do ano letivo, passo mal, como nunca havia passado. E perco. Por favor, não comentem nem me mostrem fotos. Deixe eu com a minha dor.
Sete dias sem o Arthur.